Os militantes do Partido Comunista do Brasil, na cidade de Campo Maior acompanham diariamente todas as atividades da Coligação A MUDANÇA QUE O POVO QUER É AGORA, levando informações e participando deste processo democrático no municipio de Campo Maior.
domingo, 16 de janeiro de 2011
MILITANTES DO PC do B
Os militantes do Partido Comunista do Brasil, na cidade de Campo Maior acompanham diariamente todas as atividades da Coligação A MUDANÇA QUE O POVO QUER É AGORA, levando informações e participando deste processo democrático no municipio de Campo Maior.
Palácio do Planalto divulga foto oficial da presidente Dilma Rousseff

foto oficial da presidente Dilma Rousseff foi apresentada nesta sexta-feira (14) no Palácio Planalto.
Vestida com um blaser de cor "off white" e usando batom cereja, sombra clara e brincos de pérolas, Dilma foi fotografada no último domingo (9), no Palácio da Alvorada, residência oficial da Presidência.
Dilma ainda se mudará para o Alvorada, de onde nesta semana saíram os últimos caminhões com pertences do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ao fundo, a foto oficial mostra os arcos do palácio.
A imagem foi feita pelo fotógrafo oficial da Presidência, Roberto Stuckert Filho, que passou cerca de uma semana estudando a luz e o cenário ideais.
Segundo o Planalto, o cabelereiro Celso Kamura, que mora em São Paulo, foi a Brasília especialmente para preparar o cabelo da presidente para a foto oficial.
A sessão de fotos durou uma hora e meia, e a própria presidente escolheu a imagem final, que será afixada em prédios e salas da administração federal.
quarta-feira, 12 de janeiro de 2011
População empolgada com a candidatura de Paulo Martins


A campanha de Paulo Martins para Prefeito de Campo Maior está a cada dia mais empolgando a população da cidade, por todos os bairros por onde a caravana de Paulo Martins o que se vê é uma grande festa. O Partido Comunista do Brasil está sempre presente nestas caminhadas com seus militantes aguerridos procurando sempre esclarecer a população que o melhor para a cidade é o projeto politico defendido pela Coligação: A mudança que o povo quer é agora.
segunda-feira, 10 de janeiro de 2011
Paulo Martins avança em Campo Maior com apoio do PCdoB-PI

As eleições extratemporâneas de Campo Maior se aproximam e a cidade já mostra definições em relação a seus candidatos. Com o apoio do PCdoB-PI, o representante da coligação “A mudança que o povo quer”, Paulo Martins, tem cada vez mais recebido adesões por onde passa.
Engajado na mudança dos rumos de Campo Maior, o candidato afirma que trabalhará para organizar a infraestrutura da cidade e a sua economia. Durante a campanha, Paulo Martins já esteve em diversos bairros do município, realizou caminhadas e ouviu da população o desejo de mudança.
Paulo Martins percorreu no último fim de semana 13 comunidades da zona Rural do município para divulgar o seu Plano de Governo. Dentre entre outras melhorias, o candidato anunciou que vai criar as secretarias da Habitação e do Desenvolvimento Rural para trabalhar a melhoria da qualidade de vida do homem do campo. Nesse plano, o candidato destaca 13 ações que serão prioridades em seu governo, caso seja eleito no próximo dia 30 de janeiro. São elas: emprego e renda; Estradas e Energia; Moradia, Turismo, Comércio, Saúde, Educação, Cidadania, Transparência, segurança, Juventude, Zona Rural, Saneamento Básico.
Fonte: Portal vermelho.org.br - Comitê Estadual
quinta-feira, 6 de janeiro de 2011
NOTA DE ESCLARECIMENTO

NOTA DE ESCLARECIMENTO
Gostaria de fazer alguns esclarecimentos sobre o posicionamento político do Partido Comunista do Brasil na cidade de Campo Maior, ao contrário do que foi divulgado por um portal da cidade, de que o Partido tenha 59 anos de existência, o que comprova o total desconhecimento por parte de quem assina a referida matéria, pois o Diretório Municipal do PC do B, foi criado em 1995, tendo portanto 15 anos de atuação política na cidade e o Partido a nível nacional foi criado em 1922, tendo 88 anos de existência e grande parte deste período o PC do B viveu na clandestinidade, pois no Brasil instalou-se regimes anti-democráticos que não permitiam a atuação política do nosso partido.
O Partido Comunista do Brasil tem o compromisso de está sempre ao lado da luta dos trabalhadores e nunca abandonar esta bandeira de luta, sendo portanto este o nosso principal objetivo: a defesa incondicional dos direitos dos trabalhadores urbanos e rurais
Por conta da eleição suplementar na cidade de Campo Maior, a ser realizada no dia 30 de janeiro de 2011, nosso partido realizou Convenção Municipal no dia 19 de dezembro de 2010 e foi por unanimidade aceita a participação na Coligação A Mudança que o povo quer é agora, juntamente com os partidos: PT, PV, PMDB, PHS, PDT,PSC, por compreendermos que esta coligação representa a luta pela defesa dos trabalhadores de nossa cidade.
Quanto a participação do vereador Valdemir de Castro, é importante salientarmos que o parlamentar foi eleito no primeiro mandato pelo PPS e teve o seu mandato cassado pelo presidente do seu partido na época, o Deputado Estadual Antônio Félix e que logo após foi filiado no nosso partido, através do ex-vereador Luis Carlos. Na eleição municipal de 2008, o PCdoB esteve ao lado das forças políticas que faziam oposição ao modelo de administração que estava a frente da Prefeitura Municipal de Campo Maior. Nesta eleição foram eleitos pela oposição os vereadores Fernando Miranda- PT, Professor Ribinha – PT e o radialista Valdemir de Castro – PCdoB. O nosso Partido fazia parte de uma coligação e entendemos que nenhum partido consegue fazer o quociente eleitoral sozinho, por isso agradecemos a todos os candidatos que participaram desta coligação e que resultou na eleição do vereador Valdemir de Castro.
O nosso diretório municipal possui dois representantes no Diretório Estadual do nosso partido que são: o Professor Augusto Filho e a líder comunitária Chaguinha e que nossa atuação política é referenda pelo Diretório Estadual. A nota feita por este portal também mente quando fala que o diretório municipal não pediu votos para os candidatos do partido na eleição estadual que elegeu o governador Wilson Martins. Sempre tivemos uma trajetória pautada na disciplina partidária e que toda decisão tomada no diretório municipal é conforme a orientação política do nosso diretório estadual. Ao contrário do que foi colocado neste portal, todo o diretório municipal esteve ao lado dos candidatos que representavam a coligação estadual: Para Presidente: DILMA ROUSSEF, Para Governador: WILSON MARTINS, Para o Senado: WELLIGTON DIAS E ANTONIO JOSÉ, Para Deputado Federal: OSMAR JUNIOR e para Deputado Estadual: PAULO MARTINS. Votamos no candidato Paulo Martins para Deputado Estadual por ser a maior liderança desta região e o nosso diretório estadual foi comunicado desta nossa decisão política.
Quanto à nota divulgada pela imprensa em Campo Maior, gostaria de informar que esta nota foi divulgada pelo nosso diretório estadual no portal vermelho.org.br e que estamos aguardando uma agenda do nosso deputado federal Osmar Junior para fazer parte da campanha nesta eleição suplementar como também de outros representantes de nosso partido como a Secretária Geral do Partido a Senhora Lourdes Rufino ou do Diretor do DNOCS o Senhor José Carvalho.
O referido portal fala que o vereador Valdemir de Castro, falou que o “o partido é quem tem mandato”, se o parlamentar realmente expressou-se desta maneira, e se não for mais uma inverdade publicada por este portal, gostaria de lamentar por esta infeliz frase, pois o Partido somos todos nos, todos os filiados, dirigentes e parlamentares que representam a vontade e a luta dos trabalhadores.
Acreditavamos que com a participação do vereador Valdemir de Castro na eleição de 2010 os votos do Partido no município seriam mais expressivos, mais aconteceu o contrário pois na eleição de 2002 o partido obteve 1.160 votos para deputado federal, na eleição de 2006 obtivemos 592 votos e na eleição de 2010 conseguimos 450 votos, com o vereador na campanha.
Acreditamos na força que vem do povo e por isso fizemos a opção de estarmos compondo a Coligação: A MUDANÇA QUE O POVO QUER É AGORA, pois temos a convicção de que o compromisso assumido por PAULO MARTINS, não é para obter vitória a qualquer custo a qualquer preço e sim pelo compromisso de servir bem ao povo e pela transparência pelos recursos públicos.
AUGUSTO PEREIRA FILHO
(Presidente do Diretório Municipal e Membro do Diretório Estadual)
quarta-feira, 5 de janeiro de 2011
Dalton Macambira reassume Secretaria de Meio Ambiente

O deputado federal Osmar Júnior foi quem abriu a solenidade destacando o importante trabalho que Dalton Macambira vem realizando ao longo do tempo. “É muito difícil, algo raríssimo alguém permanecer em um cargo de confiança por tanto tempo. Dalton representa uma linha de trabalho transparente, trabalhando com uma equipe competente. Temos o reconhecimento do PcdoB, do governador Wilson Martins e da opinião pública que vem acompanhando o crescimento e importante trabalho da Semar nesta área de Meio Ambiente”, enfatizou o deputado Osmar Júnior.
O parlamentar destacou o comprometimento da equipe de trabalho, lembrou que em 2003 ao assumir a Semar, Dalton Macambira tinha o desafio de fazer valer a importância da variável ambiental no Piauí, até então pouco discutida. “Oito anos depois temos um órgão competente, fiscalizador e que trabalha pautado na sustentabilidade. Um órgão que em 8 anos nunca teve um ato de irregularidade, um desvio que pudesse manchar o seu trabalho. Agora, após receber a confiança do governador, a Semar tem novos desafios pela frente e um deles estaremos sempre apoiando, a sua reestruturação, seja de pessoal até a parte física”, acrescentou Osmar Júnior.
Bastante emocionado, Dalton Macambira agradeceu à sua família pelo apoio recebido e ao Partido Comunista do Brasil (PCdoB), pela confiança nele depositada. “Entrei no PCdoB, ainda na juventude e encontrei pessoas que estão nesta caminhada há batente tempo. Reassumo o cargo de secretário da Semar com o compromisso de fazer valer a credibilidade apresentada pelo nosso governador, funcionários, companheiros do PCdoB e da opinião pública. Temos muitos desafios pela frente, mas acredito na equipe competente que temos”, ressaltou Macambira.
O secretário enfatizou o comprometimento que tem com o governador Wilson Martins de apresentar em um prazo de dez dias, um plano de ação para os próximos 180 dias de trabalho. Ele adiantou que equipe técnica já está trabalhando neste plano que vai priorização a Revitalização do Rio Parnaíba, o Combate à Desertificação, a Implantação do Parque Nacional das Nascentes e a implementação dos projetos das adutoras de Piaus e Bocaína. “Aqui destacou o empenho do deputado federal Osmar Júnior que liderou a bancada no Congresso Nacional em defesa de parte dos recursos destinado a Revitalização do Rio São Francisco fosse destinada para Revitalização da Bacia do Rio Parnaíba. Temos um deputado atuantes e que luta pelo desenvolvimento do Piauí”, enfatizou Dalton Macambira.
Com relação à equipe técnica da Semar, Macambira adiantou os cargos de Superintendente do Meio Ambiente que continua com Carlos Moura Fé; Superintendente de Recursos Hídricos, permanecendo Demócrito Barreto, Diretora Administrativa e Financeira, Amélia Lima e o engenheiro, com mestrado em Recursos Hídricos, Roberto Fernandes que assumi o cargo de Diretor de Recursos Hídricos, antes ocupado pelo professor, doutor Milcíades Gadelha que pediu para deixar o cargo para se dedicar a docência na UFPI.
Da redação do Vermelho do Piauí
segunda-feira, 3 de janeiro de 2011
PCdoB-PI está satisfeito com sua participação no governo

Um novo governo se inicia no Piauí a partir deste 1º de janeiro com a posse do Governador Wilson Martins e o seu secretariado que já se encontra praticamente definido.
O PCdoB ocupa no governo a Secretarias de Meio Ambiente e Recursos Hídricos ,tendo à frente o professor do Curso de História da UFPI, Dalton Macambira e a Secretaria de Segurança Pública, que será dirigida pelo Deputado estadual Robert Rios.
Para o Deputado Osmar Junior o PCdoB está satisfeito com o seu espaço dentro do governo. "Estamos aqui mais uma vez, integrando governo de Wilson Martins e dispostos a dar nossa contribuição neste grande desafio de fazer o Piauí avançar neste rumo que garantiu o crescimento da economia com distribuição de renda, levando qualidade de vida para milhares de lares. Temos pela frente grandes desafios mas por outro lado, vivemos um momento de grande otimismo e muita confiança do povo no seu País e no seu Estado", falou o deputado.
Cresce apoio a Paulo Martins em Campo Maior

A cidade de Campo Maior, com 45.180 habitantes, vive clima de intensa disputa pela realização da nova eleição para prefeito no dia 30 de janeiro. O prefeito João Felix, eleito em 2008, teve seu mandato cassado no ano passado.
O PCdoB participa deste processo eleitoral apoiando a candidatura do deputado Paulo Martins, coligado a outros quatro partidos: PT, PV, PHS e PMDB. Esta coligação, denominada “ A mudança que o povo quer é agora “, tem como vice-prefeita , Sílvia do Caú, filiada ao PV.
A campanha tem mobilizado a população, insatisfeita com atual situação da administração que atrasou o pagamento de salários e fornecedores do município.
A candidatura de Paulo Martins vem crescendo no meio da população porque tem como principal compromisso a transparência durante a sua gestão honrar os compromissos atrasados da administração e promover o desenvolvimento da cidade.
O Diretório Municipal do PCdoB, através do seu presidente o professor Augusto e outras lideranças, Chaguinha , Leal, Severo, está participando ativamente da campanha de Paulo Martins e desta grande mobilização para a mudança que Campo Maior tanto precisa .
domingo, 2 de janeiro de 2011
Wilson Martins anuncia 34 nomes do novo secretariado

Depois de uma tarde de grandes emoções com a posse da presidente eleita Dilma Rousseff, foi a vez do governador Wilson Martins ser empossado na sede da Assembleia Legislativa do Piauí. Ao fim do discurso de posse, Wilson anunciou o novo secretariado quase completo.
Algumas mudanças foram verificadas quanto às especulações e o governador também manteve secretários do governo Wellington Dias. Apesar dos 34 nomes já definidos, autarquias e fundações, como a Fundac, continuam sem novidades anunciadas.
Confira os nomes anunciados:
OUVIDORIA GERAL DO ESTADO
Edilberto Borges (Dudu)
SECRETARIA DA ADMINISTRAÇÃO - SEAD
Paulo Ivan
SECRETARIA DA FAZENDA - SEFAZ
Silvano Alencar
SECRETARIA DA EDUCAÇÃO E CULTURA - SEDUC
Átila Lira
SECRETARIA DA SAÚDE - SESAPI
Lilian Martins
SECRETARIA DA JUSTIÇA E DOS DIREITOS HUMANOS
Henrique Rebelo
SECRETARIA DA INFRAESTRUTURA - SEINFRA
José Dias de Castro Neto
SECRETARIA DAS CIDADES
Viviane Moura (interina)
SECRETARIA DA ASSISTÊNCIA SOCIAL E CIDADANIA - SASC
João de Deus
SECRETARIA DA DEFESA CIVIL
Clarissa Carvalho (interina)
SECRETARIA DO MEIO AMBIENTE E RECURSOS HÍDRICOS - SEMAR
Dalton Macambira
SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA
Robert Rios Magalhães
SECRETARIA DO DESENVOLVIMENTO RURAL - SDR
Rubem Martins
SECRETARIA DE TRANSPORTES
Avelino Neiva
SECRETARIA DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO
Warton Santos
SECRETARIA DO GOVERNO
Wilson Brandão
SECRETARIA DO PLANEJAMENTO - SEPLAN
Sérgio Miranda
SECRETARIA DO TURISMO - SETUR
Sílvio Leite
SECRETARIA DO TRABALHO
Larissa Maia
SECRETARIA PARA INCLUSÃO DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA - SEID
Helder Sousa
COORDENADORIA DE COMUNICAÇÃO - CCOM
Fenelon Rocha
CHEFE DO GABINETE MILITAR
Sérgio Lopes
COORDENADORIA DA JUVENTUDE
Plínio Damasceno Dumont
AGÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO AGROPECUÁRIO - ADAPI
José Antônio Filho
PROCURADORIA DO ESTADO
Kildere Ronne
COMANDO DO CORPO DE BOMBEIROS
Manuel Bezerra
COMANDO GERAL DA PM
Coronel Rubens Pereira
ÁGUAS E ESGOTOS DO PIAUÍ S/A - AGESPISA
Marcos Venícius Medeiros Costa
CONTROLADORIA GERAL DO ESTADO
Antônio Luiz Almeida Filho
AGÊNCIA DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
Tiago Siqueira Gomes
JUNTA COMERCIAL
Cláudio Tajra
FUNDAÇÃO DE ESPORTES DO PIAUÍ - FUNDESPI
José Gomes
INSTITUTO DE METROLOGIA DO ESTADO
Messias Júnior
DEPARTAMENTO DE ESTRADAS E RODAGEM
Severo Eulálio
AGÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO HABITACIONAL - ADH
Gilberto Gomes Medeiros
Governador toma posse e cita grandes poetas em discurso

O discurso foi marcado pelo tom emotivo, de defesa dos valores do Piauí e enaltecimento das potencialidades que o Estado oferece. “Esta terra tem sede de progresso; esta terra tem fome de grandeza”, destacou. Mas criticou a postura histórica, de considerar que o Piauí estava condenado a ter um destino menor.
Para reforçar a importância de cada homem ter seus destinos nas próprias mãos, Wilson citou Carlos Drummond de Andrade, Shakespeare, Quintana e até trechos do filme Invictus, que conta a história de Nelson Mandela. Neste momento, resgatou trechos de um poema (Invictus), de William Henley, que Mandela tinha como um canto de fé: “Não importa a estreiteza da saída / Tampouco os percalços do caminho / Sou o dono do meu destino / Sou o comandante de minha alma”.
Para o governador, o exemplo de Mandela é um modelo para todos os homens, em especial para os piauienses, pelo sentido de superação que ele encarna. Mas Wilson também usou sua própria história para mostrar que é preciso acreditar. “Nasci num povoado em que faltava quase tudo. Mas também nasci numa casa onde a acomodação nunca teve pouso”.
Por fim, conclamou os piauienses a construírem uma nova história: “Esqueçamos o destino que nos reservaram. Esqueçamos o cantinho que nos deixaram escondido. Vamos decidir nós mesmos o que desejamos ser. Vamos decidir nós mesmos onde queremos chegar. Vamos construir nosso próprio caminho”.
Nos agradecimentos, lugar especial para Deus, o povo e a esposa Lílian
Dentro do tom emotivo que marcou o discurso de pose, o governador Wilson Martins deixou espaço para diversos agradecimentos. Quando falou nas transformações pelas quais o Estado passou nos últimos anos, não esqueceu o ex-presidente Lula e o ex-governador Wellington Dias.
Mas o momento tocante foram os agradecimentos pessoais. Primeiro, agradeceu a Deus “pela fé que me enche de confiança e me dá força para a luta”. Em seguida foi a vez do povo piauiense, “sempre generoso e esperançoso”. Agradeceu ainda aos partidos e candidatos que estiveram juntos na campanha e, sobretudo, aos militantes do PSB.
Mas a parte mais emocionante foi quando se referiu à família, começando pelos irmãos, “solidários em cada momento, em especial os mais difíceis”. Falou dos três filhos. Em relação a Wilson Filho, falecido em 2008, disse: “Nunca diga que esqueceu um amor, diga apenas que consegue falar nele sem chorar”.
Por fim, destinou palavras especiais à mulher, a deputada Lílian Martins, identificada como “minha conselheira de todos os dias, minha companheira de todas as horas”. Depois, olhando para esposa, disse: “Lílian, você me faz um homem melhor”.
Governador quer gestão eficiente: “Precisamos fazer mais com menos”.
Os temas administrativos estiveram presentes no discurso de posse do governador Wilson Martins. E já indicam o tom do que será o governo que começou neste primeiro de janeiro: “Precisamos fazer mais com menos”, disse Wilson, lembrando que o Estado ainda carrega nas costas os efeitos da crise mundial de 2008.
Antes de falar das dificuldades, Wilson Martins enalteceu as potencialidades do Estado, o que aponta para grandes perspectivas. “Temos um estado de oportunidades, abertos aos que desejam realizar”, frisou.
Mas destacou os desafios, que começa com a racionalização da máquina administrativa, na busca da eficiência. Diante dos desafios e das dificuldades, Wilson diz que é imprescindível a otimização de cada centavo do povo. “Precisamos fazer mais e mais, porque o Piauí tem pressa”.
O governador reafirmou seus compromissos com investimentos estratégicos que sejam capazes de mudar os rumos do Piauí: “Vamos fortalecer a infraestrutura, redimensionar o setor de saúde, ampliar o papel da educação. Vamos levar mais segurança para as ruas, e produzir o conhecimento capaz de multiplicar nossas chances de inserção neste mundo globalizado”.
Por fim, Wilson Martins ressaltou que “esta terra tem sede de progresso; esta terra tem fome de grandeza. E por tudo isso, vamos fazê-la cada vez maior, cada vez melhor, cada vez mais senhora do seu destino, o seu grande e merecido destino”.
Dilma promete luta obstinada pela erradicação da pobreza

Emocionada, ela foi muito aplaudida pelos presentes, incluindo dezenas de autoridades estrangeiras, entre eles os presidente Hugo Chávez, da Venezuela, Evo Morales, da Bolívia e José Mujica, do Uruguai. O discurso foi encerrado às 15h46. Minutos antes, ela homenageou seus companheiros que tombaram na luta contra o regime militar e encheu os olhos de lágrimas ao dizer: "A partir deste momento, sou a presidenta de todos os brasileiros".
Dilma enalteceu a decisão soberana do povo, “que elegeu uma mulher para dirigir os destinos deste país”, afirmando que o acontecimento é motivo de orgulho para todas as mulheres brasileiras. E prometeu “honrar as mulheres, proteger os mais fracos e governar para todos”. Milhares de pessoas participaram da festa da posse em Brasília.
Desafio
O desafio, segundo ela, é consolidar a obra transformadora do presidente Lula, “um presidente que mudou a forma de governar e levou o povo brasileiro a confiar mais em si mesmo e no país. A maior homenagem que podemos fazer [a Lula] é ampliar e avançar nas conquistas”, ressaltou.
Em sua opinião, o povo brasileiro realizou “uma travessia para uma outra margem da nossa história”, ao eleger Lula e confirmar os rumos da mudança no pleito de 2010. Dilma também homenageou o vice-presidente José Alencar, que hoje luta tenazmente contra o câncer.
“Encerramos um longo período de dependência do FMI”, lembrou, acrescentando o resgate de milhões de brasileiros da miséria. “Mas em um país com a complexidade do nosso é preciso querer mais”, afirmou, ponderando que “podemos ser de fato uma das nações mais desenvolvidas e menos desigual do mundo. Para enfrentar esses grandes desafios é preciso manter os fundamentos que nos ajudaram a chegar até aqui, mas é também preciso inovar”. Segundo ela, muito foi feito nos 8 anos de governo Lula, mas resta muito a fazer e o povo a elegeu para avançar no processo de mudanças.
Crescimento da economia
Abordou a necessidade de modernização do sistema tributária, fundada nos princípios da simplificação e racionalidade; valorizar a indústria e a agropecuária, em especial a agricultura familiar, que requer “políticas tributárias e de crédito diferentes”; promover o desenvolvimento equilibrado das regiões e criar condições efetivas “para potencializar a imensa energia criativa e produtiva do povo brasileiro”.
“É com crescimento que vamos enfrentar os problemas do país”, afirmou a presidente, que defendeu um “longo ciclo de crescimento” para gerar “os empregos necessários para a atual e as futuras gerações”.
Ela enfatizou a defesa da estabilidade contra a inflação, que se revela um mecanismo perverso de redistribuição da renda em detrimento dos mais pobres. Disse que pretende continuar a política de fortalecimento das reservas e acenou com medidas de “proteção contra o fluxo de capitais especulativos”, hoje uma das maiores causas da valorização do real.
Papel do Estado
Ao mesmo tempo, reiterou o papel ativo do Estado nacional na promoção do desenvolvimento da economia, negado durante os anos de neoliberalismo tucano. “A melhoria dos serviços públicos é um imperativo”, proclamou. “Investimentos públicos são essenciais”, agregou, citando em especial as obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
Dilma não poupou críticas ao protecionismo dos países ricos, que em sua opinião sufocam a tentativa de muitas nações de superar a pobreza. Fez uma ardorosa defesa da Petrobras e disse que pretende transformar a riqueza obtida no pré-sal em “poupança de longo prazo” para investir no desenvolvimento e em serviços sociais básicos como educação e saúde.
‘Não vou descansar enquanto houver brasileiros sem alimento na mesa”, assegurou a presidente, que prometeu lutar pela qualidade da educação (incluindo a valorização do professor), saúde e segurança. “É preciso melhorar a qualidade dos serviços públicos”, comentou, ampliar oferta de creches e pré-escolas, estender a experiência vitoriosa do ProUni para o ensino médio e profissionalizante.
Às 16h49, ocorreu a transmissão da faixa presidencial no Parlatório do Palácio do Planalto. O evento foi assistido por milhares de pessoas.
sábado, 1 de janeiro de 2011
Haroldo de Campos: A Posse


A Posse
de repente
no país do
bacharel de cananéia
dos bacharéis de canudo e
anel no dedo e dos
doutores de borla e capelo
no país dos
coronéis
latifundiários de baraço
e cutelo (melhor
dizendo de serrote elétrico
corta-homens)
de nobres de curul e
pobres no curral
um metalúrgico (sem
anel de grau sem
toga doutoral sem
sabença de papel passado) um
torneiro mecânico
formado na vida
(Severina) assoma
no altiplano de
brasília e toma
posse
da república numa
apoteose de povo
dando novo sentido à palavra
pátria
Começa o governo Dilma: esperança e disputa de rumos

O Brasil inaugura hoje, com a posse da presidente Dilma Rousseff, o terceiro período presidencial dirigido pelas forças democráticas, progressistas e patrióticas em nossa história. É um acontecimento memorável. Desde o início da República, o país conheceu uma série de governos retrógrados, oligárquicos, entreguistas, alguns ditatoriais e fascistas que governaram a ferro e fogo, em nome dos interesses das classes dominantes.
Raras vezes, o país teve no período republicano governos com alguma tendência progressista. Estes, esbarrando no poderoso obstáculo representado pelas oligarquias latifundiárias, monopolistas, financeiras e aliadas do imperialismo, não conseguiram ir adiante. Durante o século 20 o país viveu agudos conflitos políticos, seja na República Velha, na Revolução de 1930, no período imediatamente posterior, no Estado Novo, na fase antecedente ao golpe de 1964, ao longo da vigência do regime militar, na Nova República e durante os governos neoliberais e conservadores dos anos 1990.
Houve momentos trágicos, como o suicídio de Vargas em 1954 e a deposição de João Goulart, em 1964. No embate político, as forças conservadoras, vassalas do imperialismo, sempre prevaleceram e o país conheceu longos períodos de atraso, estagnação e prostração ante os interesses oligárquicos e internacionais.
Daí a promissora novidade representada pelo atual período de avanços vivido pelo país que, como nunca antes em sua história, acumula ganhos no crescimento econômico juntamente com a distribuição de renda e o avanço social, uma receita inédita que está mudando o país em e levando-o ao rumo sempre preconizado, e nunca cumprido, de “país do futuro”, malgrado a permanência do domínio do capital monopolista e financeiro, de continuarem intactos os interesses da grande burguesia e dos latifundiários, da existência de lancinantes contradições sociais e de abissais desigualdades.
Desde 2003 o Brasil é governado por forças democráticas, patrióticas e progressistas e para o povo a sensação é de que o futuro é construido hoje e a conquista de suas aspirações históricas está ao alcance da mão. O Brasil tem tudo para continuar avançando e a expressão dessa convicção foi a recondução em outubro último do mesmo projeto político vitorioso com Lula, agora sob a direção de Dilma Rousseff, que se elegeu sob o lema de continuidade e avanço.
Este projeto, contudo, não é interpretado nem conduzido com unanimidade pelas forças que compõem o governo. Tal como ocorreu durante os oito anos de Lula, o governo Dilma será o terceiro governo progressista da história contemporânea e ao mesmo tempo o terceiro governo em disputa.
Não se trata de uma disputa apenas com a direita neoliberal e os conservadores que em 2002, 2006 e 2010 foram derrotados. O eixo da disputa situa-se também dentro do governo, com o choque de diferentes orientações e a busca de hegemonia pelas diferentes forças que o compõem. É uma disputa de natureza objetiva, com ares de fenômeno natural, decorrente da complexidade alcançada pelo capitalismo brasileiro, pelo protagonismo político e social de diferentes forças sociais antagônicas, mas que se aliaram em torno da busca do progresso nacional. São peculiaridades do processo político brasileiro e do estágio atual do desenvolvimento da luta de classes no país.
Mas a disputa existe, é real e quase sempre acirrada. Sua face mais visível é o embate que se dá em torno da política econômica opondo os setores desenvolvimentistas partidários do uso da força política e econômica do Estado nacional para impulsionar o crescimento econômico, à visão ortodoxa daqueles que, servos do capital monopolista-financeiro, defendem concepções monetaristas para manter o equilíbrio da economia. Daí os choques em torno do tamanho do superávit primário, das taxas de juros, da política cambial e do uso das reservas externas acumuladas pelo país. A defesa da chamada “austeridade fiscal” esbarra, aqui, na necessária ação do Estado na economia, seja na área de investimentos, na contratação de funcionários públicos para ampliar os serviços para a população etc.
A disputa se manifesta também em outras áreas. Uma das mais polêmicas delas tem seu centro na área dos direitos humanos e envolve desde a anistia a perseguidos políticos (presos, exilados, torturados ou assassinados), a reparação dos prejuízos provocados pela repressão da ditadura militar, até a necessária e impositiva responsabilização e condenação dos agentes da repressão culpados por esses graves atentados contra os direitos humanos, e que ainda não ocorreu passados 25 anos desde o fim da ditadura militar. A forte reação contra a intenção do governo de aprovar um Plano Nacional dos Direitos Humanos e de criar uma Comissão Nacional da Verdade sobre as torturas e a intensa polêmica sobre a validade da extensão da Lei de Anistia aos torturadores, acentuou essa divergência e mostrou que, além dos oficiais militares remanescentes daquele período sombrio da história nacional, os setores sociais civis (particularmente das classes dominantes) que apoiaram a ditadura e se comprometeram com seus crimes de lesa-humanidade, ainda têm um poder de fogo significativo na sociedade brasileira que os torna capazes de continuar a influir sobre esta correção do passado, indispensável para a consolidação e fortalecimento da democracia.
Mas há outras agendas contraditórias que agora serão administradas por Dilma Rousseff. A adoção da jornada de trabalho semanal de 40 horas sem redução dos salários, o atendimento da reivindicação dos trabalhadores de eliminação das aberrações criadas por Fernando Henrique Cardoso em relação à aposentadoria, a luta pelo fim do fator previdenciário e contra as tentativas de aumentar a idade para a aposentadoria, fazem parte das bandeiras dos trabalhadores, dos sindicatos e das centrais sindicais que conflitam com os interesses empresariais representados dentro do governo e do Congresso Nacional.
A necessária reforma política para aprofundar a democracia e ampliar o protagonismo popular é outra agenda contraditória, opondo os democratas que querem uma legislação que assegure a representação das diferentes forças políticas nacionais, expressa na proporcionalidade dos votos, contra aqueles que querem medidas restritivas dessa representação e defendem diferentes modalidades de voto distrital, a volta da cláusula de barreira e outras medidas que limitam a fidelidade da expressão da vontade popular manifestada nas urnas.
Uma área extremamente sensível é a questão da democratização dos meios de comunicação. A própria demora na realização da Conferência Nacional de Comunicação, ocorrida no final de 2009, dá a medida do alcance da controvérsia e dos interesses que ela envolve. A grande mídia é, no Brasil, um setor acima das leis, além do bem e do mal. E todos os esforços no sentido da criação de uma legislação que assegure o amplo, e constitucional, direito à informação, e responsabilize os autores de crimes cometidos pelas páginas dos jornais e revistas ou pelo rádio e televisão, fracassaram devido à forte resistência dos oligarcas da mídia e seus representantes no governo e no Congresso Nacional. Esta é outra dívida democrática que exigirá um esforço do novo governo para ser resgatada.
Há outras reformas estruturais urgentes: agrária, urbana, tributária, educacional e do sistema de saúde.
Estes são apenas alguns temas entre os mais notáveis da pauta de conflitos que faz do governo Dilma, que se instala hoje, outro governo em disputa. Com uma diferença significativa: ao tomar posse em 2003 Lula encontrou um espólio de desagregação, fragilidade econômica e desmanche da máquina pública cujo enfrentamento limitou sua capacidade de resolvera contento estas questões polêmicas. No primeiro mandato, o presidente aplainou o caminho para a concretização daquilo que ele próprio havia apelidado de “espetáculo do crescimento” (que efetivamente ocorreu depois); no segundo mandato iniciou a correção de graves distorções econômicas e sociais e criou a base política que permite o avanço. Dilma, protagonista e continuadora daquele projeto, vai dar seguimento a ele em condições muito mais favoráveis.
A posse da nova presidente, carregada de simbolismo adicional, por ser a primeira mulher eleita pelo povo para o mais alto cargo do país, é momento de justificado regozijo nacional e reafirmação de esperança e confiança na força do povo e no presente e futuro venturoso do país.
É igualmente legítimo que as forças democráticas e patrióticas mais avançadas e consequentes almejem a concretização de novas conquistas que superem as contradições e elevem o país a um novo e mais alto patamar de desenvolvimento econômico, social e democrático. Dilma pode fazer isso, suas convicções e sua história apontam nessa direção, e é isso que o país espera dela.
Ao tomar posse, Dilma tem sob sua liderança uma nação e o povo que evoluiram politicamente, amadureceram sua consciência democrática e estão disponíveis para uma mobilização histórica em favor da realização de reformas estruturais que farão do Brasil uma grande nação democrática e progressista.
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