sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Governo Dilma: 70% dos brasileiros têm expectativas positivas


Um estudo realizado pela Confederação Nacional do Transporte (CNT) e o Instituto Sensus, e divulgado nesta quarta-feira (29), indica que 69,2% dos brasileiros estão otimistas com relação ao governo da presidente eleita Dilma Rousseff. De acordo com o levantamento, 27,7% acham que a presidente fará um "ótimo" governo e 41,5% esperam um "bom" mandato.
Ainda segundo o levantamento, 17,6% acham que a sucessora do presidente Luiz Inácio Lula da Silva fará um governo "regular", 3,7% responderam "ruim" e apenas 2,7%, "péssimo".
Com relação ao andamento da economia, 43,7% acham que o Brasil vai se desenvolver muito nos próximos quatro anos, período do mandato da presidente eleita; 39,8% acreditam que vai haver pouco desenvolvimento e 7,5% acham que não haverá desenvolvimento.

Desenvolvimento social

Do ponto de vista social, 43% acham que o país vai se desenvolver muito no mesmo período; 39,8% acham que vai desenvolver pouco e 8% acham que não vai desenvolver.

Continuidade

Para 65% dos entrevistados, o governo Dilma será a continuidade do governo Lula; 26% discordam da possibilidade de ela levar adiante o trabalho do antecessor e 8,5% avaliam que haverá continuidade "em parte" e 3,6% não sabem ou não responderam.

A 110ª edição da pesquisa CNT/Sensus entrevistou duas mil pessoas, em 136 municípios de 24 estados, entre os dias 23 e 27 de dezembro de 2010. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais, para mais ou para menos. O intervalo de confiança é de 95%.

A expectativa dos brasileiros em relação ao governo Dilma é parecida com a que os eleitores tinham em novembro de 2002, a dois meses da posse de Lula, que ocorreu em 2003. Segundo a pesquisa CNT/Sensus da época, 71% dos brasileiros tinham uma avaliação positiva do então presidente eleito. Como a margem de erro da pesquisa de 2002 era de 3 pontos percentuais, para mais ou para menos, a avaliação positiva é próxima da obtida por Dilma, de 69,2% (veja quadro ao lado).

Ministérios

Sobre a formação ministerial do próximo governo, 28,9% dos entrevistados consideraram a equipe de ministros do governo Dilma como "boa"; 16,6% avaliaram como "ótima"; 23,5% como "regular"; 3,9% como "ruim" e 3,1% como "péssima" -- outros 24,2% não souberam ou não responderam.

Com relação às indicações, 26,5% dos entrevistados apontaram o presidente Lula como a pessoa mais influente para a escolha dos ministros; 24,8% consideraram que a mais influente a própria presidente eleita; 18% apontaram os partidos da coligação como responsáveis pela indicação dos novos ministros e 16,7% acreditam que o PT teve influência nos nomes — 13,1% dos entrevistados não sabem ou não responderam.

Reformas

Na avaliação dos entrevistados, entre as reformas sociais prioritárias do governo Dilma, em primeiro lugar está a trabalhista (28,7% das preferências); seguida da política (20,9%); a tributária (11,5%); a previdenciária (10,1%); judiciária (9,4%) e agrária (7,4%). Os que não sabem totalizam 12,2%.

Prioridades

Para os entrevistados, entre os problemas prioritários que a presidente irá enfrentar, o que demanda mais atenção é saúde pública (46%), seguida de educação (19,5%), violência urbana (15,1%), desemprego (9,2%), habitação (3,1%), transporte público (2,8%), estradas (1,5%), saneamento (1,3%).

Fonte: UOL

Sensus: Popularidade de Lula é recorde mundial


A popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que encerra oito anos de governo com 87% de aprovação, é a maior do mundo, afirmou nesta quarta-feira (29) o presidente da Confederação Nacional do Transporte (CNT), Clésio Andrade.
Segundo Andrade, Lula está à frente da ex-presidente chilena Michelle Bachelet, que tinha 84% de aprovação quando deixou o governo, e do ex-mandatário uruguaio Tabaré Vázquez, que teve 80% ao final do mandato.
O presidente da CNT também comparou o desempenho de Lula com líderes mundiais históricos, entre os quais o primeiro presidente negro da África do Sul, Nelson Mandela (82% de aprovação), o ex-presidente dos EUA, Franklin Delano Roosevelt (66%), e o general francês Charles De Gaulle (55%).

Fernando Henrique Cardoso (PSDB), antecessor de Lula, tinha 26% de aprovação após dois mandatos, segundo levantamento da CNT/Sensus de 2001.

A avaliação da popularidade de Lula é resultado da 110ª edição da pesquisa CNT/Sensus, para a qual foram entrevistadas duas mil pessoas, em 136 municípios de 24 estados, entre os dias 23 e 27 de dezembro de 2010. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos.

Segundo o levantamento, a aprovação do desempenho pessoal do presidente está em 87%, contra 80,7% da pesquisa anterior. Cerca de 10,7% dos entrevistados desaprovam o presidente e 2,4% não responderam.

Ainda que a aprovação pessoal e do governo Lula sejam recordes, a saúde é apontada como a única variável que piorou nos últimos seis meses por 37% dos entrevistados.

Em sentido contrário, a geração de emprego é apontada como índice que melhorou por 63,7% dos entrevistados. As políticas voltadas à educação e à segurança pública nos últimos também foram apontadas como positivas por 43,3% e 38,1%, respectivamente.

Do ponto de vista econômico, o Brasil "desenvolveu muito" para 63,9% daqueles que responderam à pesquisa, "desenvolveu um pouco" para 30,4% e "não desenvolveu" para 3,7%. Quando considerados os programas e políticas sociais, o governo "desenvolveu muito" para 57,8%, "desenvolveu um pouco" para outros 35,6% e "não desenvolveu" para 4,1%.
"A popularidade (de Lula e do governo) é impulsionada muito pela situação econômica, geração de empregos", afirmou Andrade.

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Dalton Macambira fala sobre as metas da Semar para próximos anos


Das 14 secretarias com nomes já anunciados pelo governador Wilson Martins, está a Secretaria de Meio Ambiente, que permanecerá sob responsabilidade do integrante do Comitê Estadual do PCdoB-PI, Dalton Macambira.

Secretário desde o governo de Wellington Dias, Dalton fortaleceu sua relação profissional com o atual governador ainda na gestão anterior.

Questionado sobre as próximas ações da Semar, o secretário afirma que o carro-chefe será o projeto de revitalização da Bacia do Rio Parnaíba. Serão enfatizadas ainda atividades para a solução de problemas hidroambientais, como a legalização de esgotos nas cidades.

Para Dalton Macambira, os últimos 8 anos marcam um fortalecimento da secretaria e da política ambiental no Piauí. " A Semar praticamente não existia. Agora é um órgão importante no Estado e fora dele, por ter ações reconhecidas nacionalmente", afirma.

O secretário lembra ainda de ações essenciais de prevenção e melhoria das condições ambientais do Estado. "Fizemos coisas emblemáticas como agir efetivamente para combater a desertificação em Gilbués e contensão das dunas em Luís Correia, um importante cartão postal piauiense".

João Batista: Classe trabalhadora deve tomar consciência de sua força


Não foram poucos os avanços dos comunistas na área sindical em 2010. A consolidação e o crescimento da CTB, a realização de Conferência Nacional da Classe Trabalhadora e a intensa participação do PCdoB junto aos trabalhadores na luta pela eleição de Dilma Rousseff foram alguns dos fatos mais marcantes. Mas, para o secretário sindical do PCdoB, João Batista Lemos, é preciso ir além e, diante da nova realidade brasileira, fazer com que a classe desperte para o seu próprio poder transformador.
Para 2011, as preocupações estarão voltadas para a defesa de uma nova política econômica que garanta um desenvolvimento robusto com justiça social e para bandeiras específicas dos trabalhadores como o fim do fator previdenciário e a redução da jornada de trabalho, entre outros pontos, mas também para a busca da formação da consciência de classe.

Segundo João Batista Lemos, os desafios serão grandes, mas extremamente importantes para fortalecer a luta dos trabalhadores brasileiros diante de um novo contexto econômico-social e com base nas novas características da classe. “Com o desenvolvimento do país e as inovações tecnológicas, está ocorrendo uma mudança muito rápida no perfil da classe trabalhadora, que hoje conta com mais jovens e mais mulheres. E isso não está ainda alterando as direções sindicais e sua forma de atuação”, diz.

Nesta entrevista, o dirigente fala sobre as vitórias e os revezes de 2010 e sobre o plano de ação para 2011. Confira.

Partido Vivo: Que avaliação você faz do trabalho sindical do PCdoB no ano de 2010?
João Batista Lemos: O balanço é positivo. Do ponto de vista político, tivemos influência decisiva na convocação da Conferência Nacional da Classe Trabalhadora (Conclat), realizada em junho, e que reuniu quase 30 mil trabalhadores. Esta proposta foi feita pelos comunistas através da CTB. Durante a Conferência, foi construída uma plataforma, que chamamos de Agenda Nacional da Classe Trabalhadora, e que define um projeto nacional com base na soberania, na valorização do trabalho e na democracia. Seu conteúdo tem muita identidade com o Programa Socialista do PCdoB aprovado em seu último congresso e defende uma política macroeconômica voltada para o desenvolvimento interno e para a economia nacional, as reformas educacional, agrária, tributária, política, de democratização da mídia e o aprofundamento da democracia com o fortalecimento dos partidos. É uma agenda bastante atual, um instrumento do movimento sindical para lutar pelo êxito do governo Dilma Rousseff e fazer com que, durante sua gestão, seja posta em prática ao menos parte dessa agenda. É uma luta importante porque o governo Dilma também estará sob a pressão do mercado financeiro e a classe trabalhadora precisa ter papel protagonista nesse processo de transformação.

Partido Vivo: Mas há também algumas bandeiras prioritárias...
JBL: Sim, estamos trabalhando com cinco bandeiras que foram definidas pelas centrais para concentrarmos nossa ação: a luta pela redução da jornada de trabalho sem redução de salário; a reforma agrária com o fortalecimento da agricultura familiar, à agroindústria e à educação no campo; pelo fim do fator previdenciário – e neste caso, se for para buscar alguma negociação, tem que ser para ampliar e não para reduzir os direitos –; conquistar a valorização do salário mínimo por lei porque não existe ainda um mecanismo constitucional que garanta sua valorização e a aprovação da Convenção 158.

Outra questão que merece atenção é a da rotatividade no mercado de trabalho. O ano de 2011 será de muito emprego – há até quem fale em pleno emprego –, mas ao mesmo tempo em que é admitido 1,5 milhão de pessoas, praticamente o mesmo número é demitido. Ou seja, é preciso inibir essas demissões e fazer com que haja mais e melhores empregos. O ponto alto dessas lutas pode ser o 1º de Maio. Somada a essas bandeiras, devemos ainda lutar para mudar a política macro-econômica que deve estar voltada para o desenvolvimento interno com redução de juros, desvalorização e controle do câmbio.

Partido Vivo: E no que diz respeito à ação orgânica?
JBL: Do ponto de vista do partido, o ano de 2010 também foi importante em termos orgânicos: conseguimos construir várias frações de funcionários públicos, professores universitários, metalúrgicos, trabalhadores da construção civil, bancários etc. Mas, também tivemos um importante revés: a derrota no Sindicato dos Metroviários de São Paulo, que era dirigido pelos comunistas e pela CTB. Estamos tirando lições desse processo, mas desde já podemos levantar três questões principais que levaram a essa derrota. A primeira foi na condução política: não soubemos enfrentar o governo estadual que buscou renovar o quadro de funcionários com salários mais baixos; não conseguimos dar resposta a essa ação, nem assumir a demanda dos trabalhadores que ingressaram na empresa com salários rebaixados. Em segundo lugar, houve certo afastamento do sindicato com sua base: deixamos de fazer reuniões setoriais e debater as propostas do sindicato e não percebemos o processo de renovação da própria base. A terceira foi a subestimação do papel do coletivo: questões complexas deveriam passar pela fração do partido para serem debatidas; a fração não substitui a diretoria do sindicato, mas ela discute e poderia, assim, ter apontado rumos e colocado questões estratégicas da luta dos trabalhadores. Por outro lado, tivemos vitórias importantes nos Correios, com margem grande de diferença e outros sindicatos importantes vieram para a CTB. Vamos fechar 2010 como a terceira maior central sindical do Brasil.

Partido Vivo: E quais são as perspectivas para 2011?
JBL: Em nível partidário, estamos convocando um encontro nacional para o final de abril para discutir prática e concepção dos comunistas na frente sindical; precisamos dar uma sacudida no partido nessa área tanto do ponto de vista político como ideológico, elevar o nível de consciência dos nossos dirigentes sindicais e o seu compromisso ideológico com a luta da classe trabalhadora. Vamos fazer esse debate dentro de um quadro novo, examinando melhor o novo perfil da classe trabalhadora brasileira. Com o desenvolvimento do país e as inovações tecnológicas, está ocorrendo uma mudança muito rápida no perfil da classe trabalhadora, que hoje conta com mais jovens e mais mulheres. E isso não está ainda alterando as direções sindicais e sua forma de atuação.

Precisamos, portanto, debater como defender melhor os interesses dessa classe e ver qual linguagem devemos usar. Esse novo perfil cria um impacto nas estratégias sindicais e partidárias de relação com a classe.

Partido Vivo: Esse novo perfil dificulta a mobilização?
JBL: Dificulta na medida em resulta na desconcentração da classe trabalhadora. Por exemplo, o ABC, hoje, está mais esvaziado. A Ford de São Bernardo do Campo se desmembrou em duas ou três no Brasil. A Volks também; se há anos atrás ela tinha 42 mil trabalhadores numa mesma unidade, hoje deve ter 16 mil. Ou seja, houve deslocamento de muitos setores que, somado à desconcentração, dificulta a mobilização dos trabalhadores. O ABC Paulista ou mesmo a capital do estado não tem mais o peso relativo que tinha na década de 1980 e hoje há um grande crescimento no setor de serviços. Em 1980, quando a gente parava quatro empresas em São Bernardo do Campo, colocávamos 100 mil trabalhadores nas ruas. Hoje não.

Por outro lado, temos hoje uma classe trabalhadora mais bem informada; esses jovens vão para a universidade, usam a internet. Será que isso não vai ajudar na luta por sua emancipação? Eu acho que sim. O problema é como fazer essa classe social tomar consciência da força que ela tem. E isso é um processo. Assim como houve várias revoluções industriais e várias classes operárias foram surgindo e tomando consciência da sua exploração, acho que vamos ter, logo, uma classe mais informada, com um nível maior de escolaridade e uma juventude que pode também levar sua rebeldia para dentro da empresa porque o sujeito das transformações sociais é a classe trabalhadora. Essa classe deve ser chamada, pelo lugar que ocupa no processo de produção, a lutar de forma mais concreta pelo socialismo, por uma sociedade sem explorados e exploradores. O encontro servirá para aprimorarmos a atuação sindical dos comunistas. Outro ponto importante é o combate ao processo de burocratização e corporativismo comuns no movimento sindical.

Partido Vivo: E com relação à atuação dos comunistas na CTB?
JBL: A CTB é nosso centro, mas não é um projeto apenas dos comunistas. Por isso, estamos propondo três desafios. O primeiro é político e consiste em nos posicionarmos de forma combativa, correta e buscando o protagonismo nas lutas por essas bandeiras já mencionadas e pelo êxito do governo Dilma, mas mantendo independência de classe e autonomia. O segundo ponto é continuar fazendo com que a CTB cresça. Então, como secretário sindical do PCdoB, ressalto o papel das comissões sindicais nos estados, que devem ajudar as direções estaduais da CTB a se consolidar, a dar resposta às lutas locais, crescer e disputar hegemonia. Nesse sentido, a filiação é um desafio permanente. E a terceira questão é a formação: é preciso dedicar boa parte do orçamento da Central para formar seus dirigentes, elevando seu nível de consciência política, social e cultural, e construir um sistema de comunicação da CTB. Temos uma experiência muito positiva com os metalúrgicos de Caxias do Sul (RS). Lá, eles conseguiram criar um sistema de comunicação que possibilita ao sindicato falar com o trabalhador, mas também com a sociedade como um todo. E ainda não conseguimos isso com a CTB.

Em nível partidário, fizemos uma reunião com membros da Escola do PCdoB para estabelecermos uma semana de formação dos dirigentes sindicais comunistas, o que está sendo construído junto à Fundação Maurício Grabois. E também vamos ter um curso para os operários de base conforme seus locais de trabalho. Podemos, por exemplo, dar um curso para os operários comunistas da GM de São Caetano do Sul, do Estaleiro Verona em Angra dos Reis ou para os operários da Ford de Camaçari.

Partido Vivo: Há outras ações sendo planejadas?
JBL: Queremos começar a preparar o 1º de Maio com antecedência, talvez em março, fazendo debates sobre o dia e a luta dos trabalhadores, levantando as bandeiras, fazendo panfletagens, de maneira que o 1º de Maio seja o coroamento de toda uma série de atividades que eduquem e mobilizem a classe trabalhadora. Para o final de 2011, propusemos à CTB fazer um seminário para discutir a estrutura sindical no Brasil – a estrutura que temos e a que queremos – para darmos respostas a essa nova classe trabalhadora. A estrutura sindical no Brasil vem desde Getúlio, com a Consolidação das Leis Trabalhistas (1943); depois passou por uma mudança na Constituinte de 1988 e desde então, não se alterou mais, ou seja, é preciso atualizá-la. É importante ressaltar, por fim, que nossa preocupação é fazer com que os comunistas ajudem a fortalecer a CTB tendo a consciência de que ela é plural, tem sua própria institucionalidade, sua própria vida e que a atuação dos comunistas deve se dar através das defesa de nossas ideias no seio da Central .

De São Paulo,
Priscila Lobregatte

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Lula faz balanço positivo dos 8 anos em seu último pronunciamento


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez, nesta quinta-feira (23), às 20h, seu último pronunciamento à nação como ocupante do Palácio do Planalto. Em um discurso de onze minutos, Lula apresentou um balanço de seus oito anos de governo.
Ao longo de seus dois mandatos, destacou ele, foram criados 15 milhões de empregos, o salário mínimo teve ganho real de 67%, a oferta de crédito alcançou 48% do Produto Interno Bruto (PIB) e as reservas internacionais somam quase US$ 300 bilhões, dez vezes mais do que quando assumiu o governo.

Lula afirmou que, durante seu governo, os investimentos na agricultura cresceram oito vezes e, com isso, cerca de 600 mil famílias foram assentadas. O presidente também salientou a importância de programas como o Minha Casa, Minha Vida, que construiu 1 milhão de moradias, e o Luz Para Todos, que levou energia elétrica a mais de 2 milhões de pessoas e 600 mil pequenas propriedades.
Educação

Em oito anos, disse Lula, os investimentos em educação foram triplicados e 214 escolas técnicas federais foram inauguradas. “Mais do que foi feito em 100 anos”, afirmou. Além disso, 14 universidades e 126 campi universitários foram implantadas no país. O presidente também destacou o Programa Universidade para Todos (ProUni), que beneficiou 750 mil jovens de baixa renda.

Para Lula, durante seu governo houve “a maior ascensão social de todos os tempos”. De acordo com ele, 28 milhões de pessoas saíram da linha da pobreza e 36 milhões entraram na classe média. O presidente também ressaltou a quitação da dívida com o Fundo Monetário Internacional (FMI) e afirmou que agora é o Brasil quem empresta dinheiro à organização internacional.

80% de aprovação

Com uma marca histórica, o presidente encerra seus oito anos de governo com 80% de aprovação (87% pessoal) e no próximo dia 1º de janeiro, ele transmitirá o cargo à presidenta eleita Dilma Rousseff. Segundo Lula, Dilma será uma presidenta “à altura deste novo Brasil”.

“A minha maior felicidade é saber que vamos ampliar todas estas conquistas. Minha fé se alicerça em três fundamentos: as riquezas do Brasil, a força do seu povo e a competência da presidenta Dilma. Ela conhece, como ninguém, o que foi feito e como fazer mais e melhor”.

Leia a íntegra do pronunciamento de Lula:

"Queridas brasileiras e queridos brasileiros,

Dentro de poucos dias, deixo a presidência da república. Foram oito anos de luta, desafios e muitas conquistas. Mas, acima de tudo, de amor e de esperança no Brasil e no povo brasileiro. Com muita alegria, vou transmitir o cargo à companheira Dilma Rousseff, consagrada nas urnas em uma eleição livre, transparente e democrática. Um rito rotineiro neste país que já se firmou como uma das maiores democracias do mundo.

É profundamente simbólico que a faixa presidencial passe das mãos do primeiro operário presidente para as mãos da primeira mulher presidenta. Será um marco no belo caminho que nosso povo vem construindo para fazer do Brasil, se Deus quiser, um dos países mais igualitários do mundo. País que já realizou parte do sonho dos seus filhos. Mas que pode e fará muito mais para que este sonho tenha a grandeza que o brasileiro quer e merece.

Minhas amigas e meus amigos,

Hoje, cada brasileiro – e brasileira - acredita mais no seu país e em si mesmo. Trata-se de uma conquista coletiva de todos nós. Se algum mérito tive, foi o de haver semeado sonho e esperança. Meu sonho e minha esperança vêm das profundezas da alma popular - do berço pobre que tive e da certeza que, com luta, coragem e trabalho, a gente supera qualquer dificuldade. E quando uma pessoa do povo consegue vencer as dificuldades gigantescas que a vida lhe impõe, nada mais consegue aniquilar o seu sonho, nem sua capacidade de superar desafios. E, quando um país como o Brasil, cuja maior força está na alma e na energia popular, passa a acreditar em si mesmo, nada, absolutamente nada, detém sua marcha inexorável para a vitória.

Foi com esta energia no peito que nós, brasileiros e brasileiras, afugentamos a onda de fracasso que pairava sobre o país quando assumimos o governo. Agora, estamos provando ao mundo - e a nós mesmos - que o Brasil tem um encontro marcado com o sucesso.

Se governei bem, foi porque antes de me sentir presidente, me senti sempre um brasileiro comum que tinha que superar as suas dores, vencer os preconceitos e não fracassar. Se governei bem, foi porque antes de me sentir um chefe de Estado, me senti sempre um chefe de família, que sabia das dificuldades dos seus irmãos para colocar comida na mesa, para dar escola para seus filhos, para chegar em casa, todas as noites, a salvo dos perigos e da violência.

Se governamos bem, foi, principalmente, porque conseguimos nos livrar da maldição elitista que fazia com que os dirigentes políticos deste grande país governassem apenas para um terço da população e se esquecessem da maioria do seu povo, que parecia condenada à miséria e ao abandono eternos.

Mostramos que é possível e necessário governar para todos - e quando isso se realiza o grande ganhador é o país.

Minhas amigas e meus amigos,

O Brasil venceu o desafio de crescer econômica e socialmente e provou que a melhor política de desenvolvimento é o combate à pobreza. Construímos, juntos, um projeto de nação baseado no desenvolvimento com inclusão social, na democracia com liberdade plena e na inserção soberana do Brasil no mundo. Fortalecemos a economia sem enfraquecer o social; ampliamos a participação popular sem ferir as instituições; diminuímos a desigualdade sem gerar conflito de classes; e imprimimos uma nova dinâmica política, econômica e social ao país, sem comprometer uma sequer das liberdades democráticas.

Ao receber ajuda e apoio, o nosso povo deu uma resposta dinâmica e produtiva, trabalhando com entusiasmo e consumindo com responsabilidade, ajudando a formar uma das economias mais sólidas e um dos mercados internos mais vigorosos do mundo. Em suma: governo e sociedade trabalharam sempre juntos, com união, equilíbrio, participação e espírito democrático.

Minhas amigas e meus amigos,

O Brasil demonstra hoje sua pujança em obras e projetos que estão entre os maiores do mundo e vão mudar o curso da nossa história. Me refiro às obras das hidrelétricas de Jirau, Santo Antônio e Belo Monte; às refinarias de Pernambuco, Rio de Janeiro, Maranhão e Ceará; às estradas que vão abrir rotas inéditas e estratégicas, como as ligações com o Pacífico e o Caribe; e às ferrovias Norte-Sul, Transnordestina e Oeste-Leste, além do projeto, em licitação, do trem de alta velocidade, que vai ligar São Paulo ao Rio.

Também estamos fazendo os maiores investimentos mundiais no setor de petróleo, principalmente a partir da descoberta do pré-sal, que é o nosso passaporte para o futuro. Ele vai gerar milhões de empregos e uma riqueza que será, obrigatoriamente, aplicada no combate à pobreza, na saúde, na educação, na cultura, na ciência e tecnologia e na defesa do meio ambiente.

Estamos, ainda, realizando um dos maiores projetos de combate à seca do mundo: a transposição das águas do São Francisco, que irá matar a sede e diminuir a pobreza de milhões e milhões de nordestinos.

Ao mesmo tempo em que realiza grandes obras, o Brasil, acima de tudo, cuida das pessoas - em especial das pessoas mais pobres. Temos, hoje, os maiores e mais modernos programas de transferência de renda, segurança alimentar e assistência social do mundo. Entre eles, o Bolsa Família, que beneficia quase 13 milhões de famílias pobres e é aplaudido e imitado mundo afora.

Nosso modelo de governo também permitiu que o salário mínimo tivesse ganho real de 67% e a oferta de crédito alcançasse 48% do PIB em 2010, um recorde histórico. O investimento em agricultura familiar cresceu oito vezes e assentamos 600 mil famílias - metade de todos os assentamentos realizados no Brasil até hoje.

Com o Luz para Todos levamos energia elétrica a 2 milhões e 600 mil pequenas propriedades. E, através do Minha Casa Minha Vida, estamos construindo 1 milhão de moradias, e as famílias que recebem até 3 salários mínimos serão as mais beneficiadas.

Na área da saúde, tivemos vários avanços como o Samu, o Brasil Sorridente e as unidades de pronto atendimento, as UPAs, que estão sendo construídas Brasil afora.

Triplicamos o investimento em educação, elevando a qualidade do ensino em todos os níveis. Inauguramos 214 escolas técnicas federais, mais do que foi feito em 100 anos. E implantamos 14 novas universidades e 126 novas extensões universitárias em todas as regiões do país. O Prouni beneficiou 750 mil jovens de baixa renda, com bolsas universitárias.

Meus amigos e minhas amigas,

Há muitos outros motivos que reforçam nossa confiança no futuro do Brasil. Temos quase 300 bilhões de dólares de reservas internacionais próprias - dez vezes mais do que tínhamos no início do nosso governo. Nossa taxa média anual de crescimento dobrou. Agora, em 2010, por exemplo, vamos ter um crescimento recorde de quase oito por cento - um dos maiores do mundo.

E outras quatro grandes conquistas provam, com força simbólica e concreta, que nosso país mudou de patamar e também mudou de atitude. Geramos 15 milhões de empregos, um recorde histórico, e hoje começamos a viver um ciclo de pleno emprego. Promovemos a maior ascensão social de todos os tempos, retirando 28 milhões de pessoas da linha da pobreza e fazendo com que 36 milhões entrassem na classe média.

Zeramos nossa dívida com o Fundo Monetário Internacional e agora é o Brasil que empresta dinheiro ao FMI. E, ao mesmo tempo, reduzimos como nunca o desmatamento na Amazônia.

A minha maior felicidade é saber que vamos ampliar todas estas conquistas. Minha fé se alicerça em três fundamentos: as riquezas do Brasil, a força do seu povo e a competência da presidenta Dilma. Ela conhece, como ninguém, o que foi feito e como fazer mais e melhor. Tenho certeza de que Dilma será uma presidenta à altura deste novo Brasil, que respeita seu povo e é respeitado pelo mundo.

Este país que, depois de produzir seguidos espetáculos de crescimento e inclusão, vai sediar os dois maiores eventos do planeta: a Copa do Mundo e as Olimpíadas. Este país que reduziu a desigualdade entre as pessoas e entre as regiões e vai seguir reduzindo-a muito mais. Este país que descobriu que não há maior conquista do que recuperar a auto-estima do seu povo.

Queridas brasileiras e queridos brasileiros,

Quero encerrar com um pedido enfático e um agradecimento profundo.
Peço a todos que apóiem a nova presidenta, assim como me apoiaram em todos os momentos. Isso também significa cobrar, na hora certa, como vocês souberam me cobrar. A cobrança foi um estímulo para que a gente quisesse fazer sempre mais.
E o amor de vocês foi a minha grande energia e meu principal alimento. Agradeço a vocês por terem me ensinado muitas lições. E por terem me fortalecido nas horas difíceis e ampliado minha alegria nas horas alegres.

Saio do governo para viver a vida das ruas. Homem do povo que sempre fui, serei mais povo do que nunca, sem renegar o meu destino e jamais fugir à luta.

Não me perguntem sobre o meu futuro, porque vocês já me deram um grande presente. Perguntem, sim, pelo futuro do Brasil! E acreditem nele. Porque temos motivos de sobra para isso.

Minha felicidade estará sempre ligada à felicidade do meu povo. Onde houver um brasileiro sofrendo, quero estar espiritualmente ao seu lado. Onde houver uma mãe e um pai com desesperança quero que minha lembrança lhes traga um pouco de conforto. Onde houver um jovem que queira sonhar grande, peço-lhe que olhe a minha história e veja que na vida nada é impossível.

Vivi no coração do povo e nele quero continuar vivendo até o último dos meus dias. Mais que nunca, sou um homem de uma só causa e esta causa se chama Brasil!

Um feliz natal e próspero ano novo a todos vocês. E muito obrigado por tudo."

Fonte: Agência Brasil e R7

RECESSO NA UAB - POLO DE CAMPO MAIOR

A Coordenação do Pólo da Universidade Aberta do Brasil - UAB, na cidade de Campo Maior vem de público informar aos agentes envolvidos no programa UAB/UESPI e UFPI (alunos, tutores presenciais, auxiliares administrativos), bem como à sociedade em geral que o recesso de fim de ano começará, nesta quinta-feira(23), com retorno às atividades normais no dia 03 de janeiro de 2011.
Um grande abraço a todos que fazem parte da UAB

Professor Augusto Filho

Os cinco melhores filmes de 2010

O site de VEJA selecionou as melhores produções lançadas no Brasil nO site de VEJA selecionou os cinco melhores filmes lançados no Brasil em 2010. A lista tem nomes expressivos que despertaram tanto a atenção do espectador, arrastando grandes bilheterias, e discussões sobre seus protagonistas, enredos e linguagem como Scott Pilgrim Contra o Mundo, que congregou elementos de quadrinhos e HQ;

A Rede Social, o filme que melhor expôs a geração criada sob a égide da internet; o surpreendente amadurecimento do ator Ben Aflleck como diretor com Atração Perigosa, um filme poderoso que se perde no título bobo que recebeu no Brasil; o celebrado Cópia Fiel, do diretor iraniano Abbas Kiarostami, que consagrou a atriz Juliette Binoche no Festival de Cinema de Cannes deste ano. E, falando na França, escolheu-se a saga de O Profeta, um filme como há muito não se via produzido naquele país sobre o violento mundo nas prisões e a história surpreendente de um imigrante que se envolve com mafiosos corsos.

Confira abaixo a seleção e, clicando no nome de cada um dos filmes, veja ou leia as respectivas críticas
A Rede Social
O filme dirigido por David Fincher conta a história da criação do site de relacionamentos Facebook e de como o nerd recluso Mark Zuckerberg se tornou o bilionário mais jovem da atualidade.

O Profeta
Desde os anos 1960 não se via um filme francês que tratasse de prisões de maneira tão contundente e com uma história tão forte como a de Djebena, um imigrante árabe que cumpre pena entre chefões da máfia corsa.

Cópia Fiel
Um jogo de cena esmerado em que o diretor iraniano Abbas Kiarostami confunde o espectador, todavia, sem hermetismo e calçadona atuação consagradora de Juliette Binoche. Não à toa, a atriz venceu Cannes pelo filme.

Atração Perigosa
Afora o desastroso título que dá pouca ou nenhuma idéia do que trata o filme, sobre um grupo de amigos de infância em Boston especializado em roubos a banco, tudo em Atração Perigosa é instigante.

Scott Pilgrim Contra o Mundo
HQ, videogame, música e cinema são congregados com maestria no primeiro filme sobre a geração joystick. Scott Pilgrim reúne elementos capazes de localizá-lo como um marco na cultura pop recente.

Corpo de Orestes Quércia chega ao Palácio dos Bandeirantes


O corpo do ex-governador Orestes Quércia chegou por volta das 14h desta sexta-feira (24) ao Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista, onde será velado. O enterro será neste sábado (25) no Cemitério do Morumbi, na Zona Sul de São Paulo. O governador Alberto Goldman decretou luto oficial de sete dias.

Quércia, de 72 anos, estava internado no hospital Sírio Libanês, onde tratava de um câncer na próstata. No início de setembro, ele teve diagnosticado um tumor de próstata que havia sido tratado há mais de dez anos. Dias depois, o peemedebista desistiu de sua candidatura ao Senado para tratar a doença.

O governador eleito de São Paulo, Geraldo Alckmin, foi uma das primeiras autoridades a chegar e prestou condolências à família. "Deixo aqui a nossa homenagem, nosso carinho , nosso sentimento e nossas orações", disse Alckmin.

A vice-prefeita de São Paulo e aliada histórica de Quércia, Alda Marco Antônio, também acompanha o velório. Dezenas de autoridades, políticos e empresários visitam o corpo.

Trajetória política


Orestes Quércia nasceu em Pedregulho, no interior de São Paulo, em 18 de agosto de 1938. O empresário foi vereador, deputado estadual, senador, vice-governador e governador do Estado de São Paulo. Construiu a maior parte de sua trajetória política dentro do PMDB, algumas vezes em oposição aos rumos da direção nacional do partido.

Quércia viveu com a família parte da infância nas cidades de Franca e de Campinas. Foi em Campinas, quando ainda era adolescente, que deu os primeiros passos na política estudantil, envolvendo-se no grêmio da Escola Normal Livre. Nesse mesmo período, trabalhou como repórter do “Diário do Povo”.

Escolheu cursar direito na Faculdade de Direito da Universidade Católica de Campinas. Na faculdade coordenou o jornal do centro acadêmico. Trabalhou como locutor entre 1959 e 1963 nas rádios Cultura e Brasil, além de trabalhar no “Jornal de Campinas” e na sucursal do jornal “Última Hora”.

Começou na política em 1963, quando foi eleito vereador em Campinas pelo Partido Libertador. Filiou-se ao Movimento Democrático Brasileiro (MDB) após o Ato Institucional nº 2. Pelo MDB, em 1966, foi eleito deputado estadual. Voltou para Campinas em 1969 para assumir a prefeitura da cidade.

Nas décadas de 70 e 80, Quércia tornou-se um dos políticos mais influentes no estado conquistando apoio de políticos do interior. Em novembro de 1974, venceu a disputa ao Senado. Em setembro de 1979, apresentou proposta de emenda constitucional convocando uma assembleia nacional constituinte. Em Campinas, no mesmo ano, fundou o “Jornal Hoje”, publicação posteriormente incorporada ao “Diário do Povo”.

Já no PMDB, em 1982, foi eleito vice-governador na chapa de André Franco Montoro. Em novembro de 1986, derrotou Paulo Maluf na disputa pelo governo do estado. Após a série de vitórias nas urnas que teve seu ápice no governo do estado, o peemedebista não venceu nenhuma outra eleição. Concorreu à Presidência da República em 1994, mas ficou em quarto lugar. Em 1998, tentou voltar ao governo de São Paulo, mas recebeu apenas 4,3% dos votos válidos.

No governo paulista, Quércia investiu na reforma de estradas, construiu o Memorial da América Latina e criou a Secretaria do Menor. O político também atuou como empresário nos ramos imobiliário e de comunicação, além de investir no setor agropecuário. Após deixar o cargo de governador, Quércia foi presidente nacional do PMDB entre 1991 e 1993.

Em 2010, chegou a lançar candidatura ao Senado. Enquanto o seu partido articulou uma aliança para a eleição de Dilma Rousseff, Quércia e o PMDB paulista ratificaram o apoio já estabelecido ao PSDB, que lançou José Serra como candidato. Em setembro, o peemedebista anunciou, por meio de carta, a desistência da candidatura.

O motivo da desistência foi o diagnóstico do retorno de um tumor de próstata que havia sido tratado há mais de 10 anos. “Entendo que essa atitude, nesse momento, apesar de difícil, é a mais correta a bem dos interesses da Coligação, do meu Partido, do meu estado e meu interesse em recuperar minha saúde", diz Quércia na carta. Após a o diagnóstico, Quércia começou o tratamento com sessões de quimioterapia e ficou internado 36 dias, entre agosto e outubro.

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Dia será de dupla comemoração para o Cruzeiro

Após a conquista do bicampeonato nacional, categoria sub 20, os jovens guerreiros do Melhor Clube Brasileiro do Século XX vão desfilar em carro aberto pelas ruas de Belo Horizonte. Os atletas da equipe júnior celeste retornam à capital mineira na tarde desta quarta-feira para comemorar o título, enquanto o presidente Zezé Perrela vai ao Rio de Janeiro participar de solenidade promovida pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Na cerimônia, a conquista da Taça Brasil de 1966 será oficializada como título do Campeonato Brasileiro.

O presidente da CBF, Ricardo Teixeira, homologará o título da Taça Brasil e do Torneio Roberto Gomes Pedrosa, disputados entre 1959 e 1970, o que fará o Cruzeiro ser reconhecido de maneira oficial como bi-campeão brasileiro. O evento acontecerá na manhã desta quarta-feira, a partir das 10h 30.

À tarde, a delegação campeã do Brasileiro sub 20 desembarca em Confins, com previsão de chegada para 13h 50. Do aeroporto, o time seguirá para o quartel do Corpo de Bombeiros localizado na Avenida Afonso Pena, bairro Funcionários, região centro-sul de Beagá, de onde partirão em carro aberto, desfilando pelas ruas da cidade. A carreata estrelada vai até o Parque Esportivo do Barro Preto, onde será recebida e homenageada pela diretoria do Cruzeiro, por mais uma importante conquista que confirma o trabalho de excelência feito pelas categorias de base do time celeste.

Fonte da informação - Site Oficial do Cruzeiro

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

EDVALDO LIMA ASSUME PREFEITURA DE CAMPO MAIOR




Depois de uma longa espera o vereador Edvaldo Lima assumiu a chefia do governo municipal. A sua posse foi bastante prestigiada pelas lideranças partidaria como também por um grande número de populares que lotaram o plenário da Câmara de Vereadores.


Esta é uma noite histórica em nosso municipio, assim iniciou seu discurso o atual prefeito de Campo Maior e foi bastante aplaudido pela platéia quando se referiu aos servidores do municipio que estão com seus salários atrasados e falou que isto é inadmissivel na gestão pública.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Especialização em Gestão Pública Municipal promove palestra




A Coordenação do Pólo da Universidade Aberta do Brasil - UAB na cidade de Campo Maior, promoveu uma palestra sobre o tema: Planejamento estratégico governamental, com o economista Raimundo Pereira, Diretor de modernização da Secretaria Estadual de Administração. O Evento foi bastante elogiado pelos alunos do curso.


Aula Inaugural do Curso de Física - Ensino a distância


O Centro de Educação Aberta e a distãncia (CEAD) da Universidade Federal do Piauí, promoveu no dia 13 de novembro de 2010 a aula inaugural dos Cursos de Licenciatura Plena em matemática e física no Pólo da Universidade Aberta do Brasil em Campo Maior. Durante a atividade os alunos assistiram a palestra do Coordenador do Curso de Matemática, Prof. João Benicio de Melo Neto e do Coordenador do Curso de Física, Prof. Miguel Arcanjo Costa e do Coordenador do Pólo, Prof. Augusto Pereira Filho.